sábado, 16 de novembro de 2013

Inquisição, Ditadura Militar Ou Falta de Visão?

   





Após decretar a prisão dos mensaleiros, apaixonados(as) de plantão compararam tal fato a Inquisição e a Ditadura Militar. Pois é, isto é perigoso ser dito, viram o que aconteceu com o embaixador brasileiro ao comparar à prisão do senador boliviano (acusado de corrupção em seu país) com a Ditadura Militar? Dilma que tinha vivido a experiência do regime advertiu o embaixador: "Danou-se! Tu num 'enxéiga' nada!; foi diferente...". 
   Se observarmos, ou é melhor usar o termo:"olharmos bem"?; bem, os réus do Mensalão falaram sob "tortura", sendo a pior delas a de ter suas consciências queimando no fogo acesso por seus próprios aliados e não pelos agentes inquisitoriais e militares, exemplo disso foi que o delator do esquema foi Roberto Jefferson; viu!?. 
Genuinamente ou "Genoíno mente"?. Será que havia amplo direito de defesa dos réus no período da Ditadura Militar?. Esta afirmação companheiro é bom "espiá mió", comparar os julgamentos e perseguição sofrida na Ditadura Militar (por alguns Mensaleiros que se tornaram Companheiros de luta e de fraldes) com todo o julgamento ocorrido no Supremo Tribunal Federal é algo "estapafúrdio", diria Joaquim Barbosa. 
   Pergunta sob tortura das chamas da consciência: "Joaquim Barbosa é inquisidor, militar ou jurista?; tempo para pensar!...". Isso mesmo, parabéns! É o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça que decretou a prisão dos mensaleiros, alguém duvida?.
   Bem, não podemos exigir dos mensaleiros sentido histórico nas suas falas e nem tão pouco memória a serviço da História, passaram por momentos de extrema tortura ao ter o direito de defender-se! Ou foi o contrário? Vamos ver melhor...
   Realmente esperar pelo óbvio cansa, porém ainda restou uma força que movia "os sofridos" réus, a da esperança ao pedir mais tempo, calma, não para continuar as torturas, mas para defender-se exigindo o direito dos embargos infringentes, ou erradamente: "infringi a gente". Foi assim mesmo ou foram "firulas jurídicas" Barbosamente escrevendo?.
   Esperar e esperança andam unidas no Brasil, ambas servem de consolo e condenação dependendo do uso na imprensa.
   Pois é, que belo trabalho da Comissão da Verdade insumando o corpo de Jango, espero e tenho esperança que ao descobrirem a causa de sua morte à memória histórica do Brasil seja agraciada com novas lentes que ampliem o conhecimento popular.
   Quanto a história ocorrida no mensalão, diferente da de Jango, "temos que saber fazer a hora e não esperar acontecer", como queriam alguns.
Pois é, "para dizer que não falei das flores", também falei de mensaleiros.

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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope