Após decretar a prisão dos mensaleiros, apaixonados(as) de plantão
compararam tal fato a Inquisição e a Ditadura Militar. Pois é, isto é perigoso
ser dito, viram o que aconteceu com o embaixador brasileiro ao comparar à
prisão do senador boliviano (acusado de corrupção em seu país) com a Ditadura
Militar? Dilma que tinha vivido a experiência do regime advertiu o embaixador:
"Danou-se! Tu num 'enxéiga' nada!; foi diferente...".
Se observarmos, ou é melhor usar o termo:"olharmos
bem"?; bem, os réus do Mensalão falaram sob "tortura", sendo a
pior delas a de ter suas consciências queimando no fogo acesso por seus
próprios aliados e não pelos agentes inquisitoriais e militares, exemplo disso
foi que o delator do esquema foi Roberto Jefferson; viu!?.
Genuinamente ou "Genoíno mente"?. Será que havia amplo direito
de defesa dos réus no período da Ditadura Militar?. Esta afirmação companheiro
é bom "espiá mió", comparar os julgamentos e perseguição sofrida na
Ditadura Militar (por alguns Mensaleiros que se tornaram Companheiros de luta e
de fraldes) com todo o julgamento ocorrido no Supremo Tribunal Federal é algo
"estapafúrdio", diria Joaquim Barbosa.
Pergunta sob tortura das chamas da consciência:
"Joaquim Barbosa é inquisidor, militar ou jurista?; tempo para
pensar!...". Isso mesmo, parabéns! É o Presidente do Supremo Tribunal de
Justiça que decretou a prisão dos mensaleiros, alguém duvida?.
Bem, não podemos exigir dos mensaleiros sentido histórico
nas suas falas e nem tão pouco memória a serviço da História, passaram por
momentos de extrema tortura ao ter o direito de defender-se! Ou foi o
contrário? Vamos ver melhor...
Realmente esperar pelo óbvio cansa, porém ainda restou uma
força que movia "os sofridos" réus, a da esperança ao pedir mais
tempo, calma, não para continuar as torturas, mas para defender-se exigindo o
direito dos embargos infringentes, ou erradamente: "infringi a
gente". Foi assim mesmo ou foram "firulas jurídicas"
Barbosamente escrevendo?.
Esperar e esperança andam unidas no Brasil, ambas servem de
consolo e condenação dependendo do uso na imprensa.
Pois é, que belo trabalho da Comissão da Verdade insumando o
corpo de Jango, espero e tenho esperança que ao descobrirem a causa de sua
morte à memória histórica do Brasil seja agraciada com novas lentes que ampliem
o conhecimento popular.
Quanto a história ocorrida no mensalão, diferente da de
Jango, "temos que saber fazer a hora e não esperar acontecer", como
queriam alguns.
Pois é, "para dizer que não falei das flores", também falei de
mensaleiros.
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope