
Pensativo
sigo para o quarto.
Abro à porta, escancaro, entro.
Deito na cama, corpo fatigado.
Olho nossa fotografia, triste lamento.
Houve
um tempo em que eu dizia:
Felicidade infinda é do teu lado ficar.
Hoje solitário, sem rumo e sem guia,
Te procuro ao meu lado e não estás.
Penso
ainda de modo conturbado,
Neste pequeno reino dentro do lar.
Absorvido por uma saudade, indago:
Por que tua imagem insiste em voltar?
Me
ponho a pensar... Qual resposta dá?
Lembrei dos nossos corpos entrelaçados.
É isto! Foi aí que entendi: simplesmente tocar.
Sentir sem ti é barco afundando. Eu, o náufrago.
Toque
interno, poesia. Toque externo, carícia.
Foi o afago que marcas em nosso ser deixou.
Provocando os sentidos e as memórias antigas.
Um, fruto da carne, e as outras dos versos de amor.
Acordo
confuso e por uma angústia tomado,
Afobado, escuto passos apressados no corredor.
Estás vindo? Nada! São desejos incontrolados.
Volto à realidade do aposento, enfrento a dor.
Solitário
neste enfadonho recinto, comparo:
A recordação que desperta, depois adormece,
Entra e sai toda hora com amparo e desamparo,
É o quarto das lembranças onde tu permaneces.
Abro à porta, escancaro, entro.
Deito na cama, corpo fatigado.
Olho nossa fotografia, triste lamento.
Felicidade infinda é do teu lado ficar.
Hoje solitário, sem rumo e sem guia,
Te procuro ao meu lado e não estás.
Neste pequeno reino dentro do lar.
Absorvido por uma saudade, indago:
Por que tua imagem insiste em voltar?
Lembrei dos nossos corpos entrelaçados.
É isto! Foi aí que entendi: simplesmente tocar.
Sentir sem ti é barco afundando. Eu, o náufrago.
Foi o afago que marcas em nosso ser deixou.
Provocando os sentidos e as memórias antigas.
Um, fruto da carne, e as outras dos versos de amor.
Afobado, escuto passos apressados no corredor.
Estás vindo? Nada! São desejos incontrolados.
Volto à realidade do aposento, enfrento a dor.
A recordação que desperta, depois adormece,
Entra e sai toda hora com amparo e desamparo,
É o quarto das lembranças onde tu permaneces.
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope