
Isso mostra
que os governadores não estão preocupados com a condução das obras e os
resultados da transposição do Rio São Francisco em termos de licitações, custo
benefício da obra ou de algum envolvimento de empreiteiras com propina,
detalhe, dizem que na carreira política “é bom ter um peixe” (jargão de
bastidores da politiquice que significa apadrinhamento político), e claro, ter
garoupas em cédula para além do rio ajuda ainda mais na ascensão.
Fico
preocupado por não ouvi menção da isca (minhoca). Bem, parece que na reunião de
assinatura de apoio a Dilma não ficou acertada quem daria minhoca a população
ribeirinha, se seriam os governadores ou o Ministério da Pesca e Aquicultura
(MPA), no entanto, houve uma convergência entre os dois lados (governadores e
MPA), nada de convênio com a Polícia Federal.
A Polícia Federal não é bem quista porque na chefia da mesma no nordeste
tem o “Antonio Conselheiro” que conhece bem a realidade da seca e da
transposição e cuja profecia parece atrapalhar os planos dos governadores e do
MPA; diz ele: “o sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão"...
Não bastasse a profecia com água salgada (a garoupa da cédula de
cem reais é de água salgada), todos (as) sabem que a minhoca oferecida por
este órgão (Polícia Federal) pesca até tubarão, e em politiquice, tubarão,
carta, águas salgadas e doces não soam bem... Por isso, termino esta breve
história de pescador cantando, porque que canta os males espanta: “O São
Francisco/ Lá prá cima da Bahia/ Diz que dia menos dia/ Vai subir bem devagar/E
passo a passo/ Vai cumprindo a profecia/ Do beato que dizia/ Que o sertão
ia alagar/ O sertão vai virar mar/ Dá no coração/ O medo que algum dia/ O mar
também vire sertão...
Psiu! Silêncio! Cantar na beira do rio espanta Garoupas e atrapalha a
pescaria!
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope