Ó educador, meu educador...

 

 

Ó educador, meu educador...
Apesar das tormentas a esperança não cede.
Ao contrário, cresce com o vento a murmurar:
“Carpe Diem sempre, segue em frente, navegar.
Encara o mar da vida no barco do saber ensinar.
Sem muitos tripulantes, conduzido pela sapiência.
No Porto da Liberdade vai atracar”.
 
Ó educador, meu educador...
Trazes no compartimento da embarcação:
"Sonho, luz, histórias e canção.
Dança, afagos, números e pensamentos.
Instruções, instrumentos, livros e teorias".
Bugigangas para olhares alienados,
Joias raras com inúmeras sabedorias.
 
 
Ó educador, meu educador...
Segue teu destino, risco, rabisco e traço.
Asas dadas, letras, palavras lidas.
Sonhos despertados, viagens e conquistas.
Verdades ditas, analisadas e descritas.
Mundos erguidos, sustentados e transformados.
No compasso, passos das vindas , idas e vidas.
 
 
Ó educador, meu educador...
Guardo o sabor da pureza de aprender.
Saber, fruta rara da árvore do estudar.
É hora de partir rumo ao futuro, desbravar.
Colho a flor do dia como quem sabe ler.
Do broto que cresceu do ensino ofertado,
Novos postulados ao mundo oferecer.
 
Ó educador, meu educador...
Finda à jornada; gratidão!
Não é o fim, reinício, retorno então.
Das viagens guardo tua maestria.
Construindo barco novo quem diria.
Retorno ao mar: “mente sã e corpo são”.
Timoneiro que guia: “a sua reflexão”.
 
Ó educador, meu educador...