Sentado
debaixo do tamarindo estavas tu.
Encostado,
caderno, lápis e pensamentos.
Escrevias
sobre o teu Eu e o de cada um.
Eras
raro, poeta incompreendido, Augusto.
Tua
obra literária menosprezada por muitos.
Fúnebre,
pessimista, materialista e fora do tempo.
Sofrimentos, apenas posteriormente vieste a ser único.
Bilac, “perdemos
muito com a morte desse gênio”.
Na
Paraíba, pátria dos desentendidos; infortúnios.
Em
Leopoldina, onde estás sepultado; lamentos.
Olavo,
“Ora (direis)”...Tornaste poeta do mundo.
Na
Via Láctea da Literatura Brasileira, brilho profundo.
“Ouvir estrelas! Certo”... É uma cintilante no firmamento.
Augusto
é resplandecente nos seus poemas fecundos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope