quarta-feira, 21 de abril de 2021

Augusto


Sentado debaixo do tamarindo estavas tu.
Encostado, caderno, lápis e pensamentos.
Escrevias sobre o teu Eu e o de cada um.
Eras raro, poeta incompreendido, Augusto.
 
Tua obra literária menosprezada por muitos.
Fúnebre, pessimista, materialista e fora do tempo.
Sofrimentos, apenas posteriormente vieste a ser único.
Bilac, “perdemos muito com a morte desse gênio”.
 
Na Paraíba, pátria dos desentendidos; infortúnios.
Em Leopoldina, onde estás sepultado; lamentos.
Olavo, “Ora (direis)”...Tornaste poeta do mundo.
 
Na Via Láctea da Literatura Brasileira, brilho profundo.
“Ouvir estrelas! Certo”... É uma cintilante no firmamento.
Augusto é resplandecente nos seus poemas fecundos.

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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope