Toca
o violinista na profunda espera
Daquela que tanto amou mais partiu.
Da janela, melodia triste, mas singela.
Movimento leve e lento do arco sutil.
A
fera da solidão que chega e o cerca.
Quimera que seguia tortuosa igual rio.
Quem dera que o som chegasse até ela.
Sonho que se acaba, dor na alma sentiu.
Ah,
realidade! Ligação fictícia que logo ruiu.
Desafinado toque na corta que o despertava.
Sem tino, desconexo, partir(dura) que não viu.
Lá
do alto da sacada o horizonte vislumbrava,
Céu azul, sol que brilhava. Ah, esperança vil!
Ela não chega! Abraçado ao violino lamentava.
Daquela que tanto amou mais partiu.
Da janela, melodia triste, mas singela.
Movimento leve e lento do arco sutil.
Quimera que seguia tortuosa igual rio.
Quem dera que o som chegasse até ela.
Sonho que se acaba, dor na alma sentiu.
Desafinado toque na corta que o despertava.
Sem tino, desconexo, partir(dura) que não viu.
Céu azul, sol que brilhava. Ah, esperança vil!
Ela não chega! Abraçado ao violino lamentava.
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope