Há
um corpo ferido e sangrando no chão.
Meus
olhos não veem e se quer o coração.
Não
rende self de sucesso, mudo a direção.
Mão
estendidas, gemido, vazio sem afeição.
Encanecido,
vencido pelo tempo e a corrosão.
Sem
dinheiro, sem status quo, tem respiração.
Vive
ainda? Contorce de dor, será um cidadão?
Vota?
Compra? Viaja? Come um pedaço de pão?
Chamo
de matéria, homem, qual o nome então?
Nasceu
de um ventre? É registrado, sim ou não?
Papel
que diz algo, vida seguindo na contramão.
Ao
lado chega o cão fiel, sem noção, mas irmão.
Lambe
o rosto naquele corpo repleto de rejeição,
Grito:
eis o corpo de um ser humano; compaixão!
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope