O girassol não
mais brilha, cerrou.
Triste não gira
mais ao sabor do sol,
Curvado está ante
o lugar onde brotou.
Derrogou, antes
orientava igual farol.
Na aquarela que o
artista o expressou,
E depois o cobriu
com um negro lençol,
Toda a
originalidade ali expressa se foi.
Adeus amarelo
brilhante! Veio o arrebol.
Na noite escura da
vida uma estrela apagou.
Fim acompanhado do
som e da grafia bemol.
Quadro e planta,
dois sepultamentos, findou.
Só se ouviu um
cantar de lamento do rouxinol,
Nem se quer uma
semente no chão triste durou,
A cortina fechou e
não houve um aplauso em prol.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope