sábado, 2 de dezembro de 2017

Duas Vidas, Duas Almas


Duas vidas, duas almas.
Noite chuvosa e fria.
Cada gota que caía,
Notas de uma melodia. 
Sombrinha bailando no ar,
Vento a soprar,
Era assim que seguiam.

Risos envergonhados,
Olhares desencontrados,
O amor ali crescia.
Momento de distração:
“Nuvem passageira”, diziam.
Ledo engano, raio e trovão.

 

Duas vidas, duas almas,
Que pela rua trafegavam.
Pés molhados, beijo roubado,
Abraço apertado, chama que ardia.
Águas que descem, corpos que aquecem,
vidas e almas assim se faziam.

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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope