sábado, 2 de dezembro de 2017

Pétala



Fim de tarde e o sol se vai...
Vem à noite escura e fria.
Rosto belo e angelical.
Da janela me via, partia.
Laços desfeitos, ponto final.
Passos lentos, passo a passo,
Sigo em frente cabisbaixo.
Até logo ou nunca mais?
Verei novamente o teu rosto?  
Oh dúvida mortal!
Passou! A flor murchou e a pétala jaz!
Enfim, a resposta fatal.
Lembrei da primavera que encanta.
No campo floresce esperança.
O amor é eterno não acaba jamais.
Renasce florada vigorosa,
Pétala nova perfumando quintais.
Resplandece no coração de incerteza,
Colorindo, alegrando, trazendo surpresa.
Eis a nova estação que aparece
No jardim onde disseste:
“É o fim e nada mais”.

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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope