Quantas vezes dancei na festa de momo?
Muitas, é bem verdade, eu sei.
Saudades! É hora do adeus.
Nas pedras onde pisei,
Deixo as marcas no chão,
Ecos da alegria, retrato da empolgação.
Sombrinha colorida fechei!
Assim como o sorriso se perde na multidão,
Dou lugar a lágrima, silêncio se abate sobre a cidade,
Chora igual um pierrô o meu coração.
O vento sopra balançando as palhas dos coqueirais,
Lembrando o aceno de uma mão que se despede, até mais!
Subi e desci ladeiras ao clarão da lua.
Suor, serpentina, confete e fantasias.
Alegorias, os últimos passos de um folião na rua.
Abro a porta de casa como as nuvens do céu se separam.
Deito cansado, já é de madrugada e o sol vem raiando.
Minha alma segue cantando lástimas ao som do clarim.
É chegada a quarta-feira de cinzas? Sim!
Meus olhos se fecham e digo uma última prece:
“Os últimos passos de um folião chega ao fim.”
Muitas, é bem verdade, eu sei.
Saudades! É hora do adeus.
Nas pedras onde pisei,
Deixo as marcas no chão,
Ecos da alegria, retrato da empolgação.
Sombrinha colorida fechei!
Assim como o sorriso se perde na multidão,
Dou lugar a lágrima, silêncio se abate sobre a cidade,
Chora igual um pierrô o meu coração.
O vento sopra balançando as palhas dos coqueirais,
Lembrando o aceno de uma mão que se despede, até mais!
Subi e desci ladeiras ao clarão da lua.
Suor, serpentina, confete e fantasias.
Alegorias, os últimos passos de um folião na rua.
Abro a porta de casa como as nuvens do céu se separam.
Deito cansado, já é de madrugada e o sol vem raiando.
Minha alma segue cantando lástimas ao som do clarim.
É chegada a quarta-feira de cinzas? Sim!
Meus olhos se fecham e digo uma última prece:
“Os últimos passos de um folião chega ao fim.”
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope