Que o Brasil é um país
tropical e que no mês de abril está chovendo muito, ninguém duvida. Que as
trovoadas na política e condenações no STF (Supremo Tribunal Federal) estão
provocando verdadeiras inundações e matando diversas espécies da política
animal brasileira, é inegável. Agora, que Noé é brasileiro e deseja salvar
algumas espécies...
Contudo, depois do
julgamento do STF condenando até Tucano, comecei acreditar que Noé realmente é
brasileiro, e pelo visto nascido em Curitiba onde a arca está esperando para
receber diversos casais de animais da política brasileira.
Segundo a assessoria de
imprensa de Noé, por lá já tem uma Jararaca, mas a grande preocupação, segundo
afirmou, é que vai chegar um Tucano, e com isso os protestos possam aumentar, porque
segundo consta na Bíblia eram casais da mesma espécie, mas o Noé a brasileira
resolveu inovar, pondo casais diferentes no mesmo espaço na arca, levando a
opinião pública a duvidar de sua sanidade mental e santidade.
Porém, o que preocupa
mais Noé, segundo relatos, são as ocupações de imóveis com o slogan: “Se é dele,
é meu!”. Assim, prevendo a inevitável invasão da arca, Noé já colocou as barbas
de molho e pediu reforço policial para evitar isso, pois alguns oportunistas se
aproveitando do momento de instabilidade inveteram um slogan mais sugestivo: “Se
é Dele, é meu! Sou filho (a) do Dono!”. Com essa, nem Noé esperava, principalmente
ele, uma figura tarimbada em santidade.
Portanto, estou
prevendo a extinção da Amazônia, pois o uso de madeira na construção de cômodos
extras na arca deve aumentar, já que aqueles (as) que se dizem filho (a) do
Dono querem seu lugar, e não vai se fácil a convivência com animal peçonhento
(Jararaca) e ave que se dizia rara (Tucano) “proibida de ser capturada”. Pois
é, perguntado sobre se a Odebrecht iria fazer a ampliação dos cômodos, e a
alimentação seria fornecida pela JBS, Noé desconversou, dizendo que isso era
coisa do diabo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope