Parece que a Semana Santa no Brasil está
passando dos limites, infelizmente, não se trata de amor cristão, mas arte do
riso.
Gilmar Mendes se iguala ao coelhinho da
Páscoa no dia quatro de abril ao proferir seu voto, com uma idoneidade ímpar,
pelo menos foi o que buscou transmitir a população, não entendeu que o dia e o
momento estavam errados, seria melhor ter ocupado o lugar de Carlinhos Brown ao
se camuflar de juiz e acreditar que proferiu a melhor sentença judicial do dia
primeiro.
Danou-se! Agora querem transformar
sindicato em prisão, se a moda pega, o P.C.C (Primeiro Comando da Capital) e o
C.V (Comando Vermelho) serão as maiores centrais sindicais deste país, e depois
de transformadas em partidos, teremos de volta o bipartidarismo, de um lado os
capitalistas, representados pelo P.C.C. e seus opositores, os vermelhos do C.V.
Fico imaginando a agonia do TSE
(Tribunal Superior Eleitoral), ao ter que registrar tantos nomes famosos, claro,
do jeito que a coisa vai, velhos conhecidos da política estarão gravando
programas eleitorais direto das prisões, claro, com os vivas dos babões dentro
e fora dos presídios.
Já imagino os projetos: Minha Casa,
Minha Prisão; Transposição do Rio São Francisco para acabar com a falta d’água
nos presídios; Bolsa Família-Presídio... E também creio que haverá muita
confusão ao se discutir o Foro Privilegiado: Será dado aqueles/as que têm
mandato parlamentar dentro ou fora do presídio? Creio que aí reside a maior preocupação,
porque a população carcerária de políticos deve aumentar a cada dia.
Quanto às manifestações partidárias dos
capitalistas e vermelhos serão algo fantástico, o show da vida. Cada um
tentando convencer ao seu eleitorado, o quanto são honestos, e creio que não é
absurdo, porque fora das prisões às roubalheiras correm soltas. Assim, não será
difícil perdoar ladrões que se equivalem, por isso, o maior jargão eleitoral
vai ser: “LADRÃO POR LADRÃO, VOTEM NESTES QUE ESTÃO ATRÁS DAS GRADES DESTA
PRISÃO”.
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope