terça-feira, 29 de maio de 2018

Brasil do “Somos Todos (as)”


    Somo todos (as)? Pois é, e quem não é? Depois dos (as) Caminhoneiros (as), o (a) brasileiro (a) será o quê ou quem? Eleição se aproximando e não é aconselhável ultrapassar o sinal vermelho da identidade pessoal, porque, de repente, um caminhão pode passar por cima dos camaleões da política, de associações populares, ou de eleitores que mudam com sua carga de hipocrisia conforme a melhor estrada do proveito próprio. Quando algum movimento dá certo no Brasil muitos seguem a onda, aqui no caso, seguem a estrada, onde vai chegar?
    Do jeito que a coisa vai, o índice de aumento da reclassificação da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) vai atingir patamares elevados, muitos oportunistas irão fazer testes para D e E, já que devido à incapacidade de fazer ou de deter o movimento, preferem se camuflar sob a bandeira dos (as) Caminhoneiros (as), e de carteira na mão vai ficar muito fácil passar despercebido (a), por isso, até à eleição os DETRANs de todo o país devem registrar um alto índice de reclassificação da CNH . É, antes era uma profissão esquecida, hoje é heroica. Que pena descobrirem agora.
    Muitos politiqueiros (as), presidentes (as) de associações populares e o eleitorado "indeciso", já começaram a fotografar seus rostos juntos a caminhões com a cor do partido ou de sua associação popular, e claro, sem a preocupação de apontar o dedo para a placa do caminhão, cuja numeração e letras são a do partido ou associação da qual pertencem, com aquele sorriso “fecho-éclair” para enganar a quem não conhece seu passado. Mas, não sei se isso vai ser legal, porque estes partidos, associações populares e eleitorado, já estão na estrada, digo, na política brasileira faz tempo, trocando o nome do partido ou da associação, e mudando de um lado para outro da faixa ideológica, muitas vezes causando acidente no percurso da avenida chamada Brasil. 
    É muito triste constatar que as cargas dos (as) caminhoneiros (as) vão aumentar de peso, uma vez que muitos partidos, associações populares e eleitorado "tolinho", sendo incapazes de fazer ou deter este movimento que tomou conta do país, querem ir de carona nas suas carrocerias, mas antes de fazerem isto, é bom não esquecer a frase no para-choque: “É melhor ficar atrás de um carro que não anda do que na frente de um caminhão que não para”.

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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope