A Situação Está Russa

“Quadro dias que abalaram o mundo” é assim que chamo o início da Copa do Mundo 2018 da Rússia. Parece que as revoluções que aconteceram nesses quatro dias de jogos vão marcar o mundo para sempre.
No quesito harmonia de países, a Argentina e o Brasil empataram graças às intervenções benditas da Islândia e Suíça que uniram as duas seleções com os placares de um a um impedindo a zoeira entre brasileiros e argentinos. Também merece destaque o domingo de protestos em todo o Brasil, calma, não foi contra o aumento do gás de cozinha ou da gasolina, mas contra o árbitro mexicano. Quem disse que os (as) brasileiros (as) não iriam protestar na Copa do Mundo, cometeu um engano, aos milhões nas ruas, praças, fazendo panelaços em casa, nos churrascos com suas “coxinhas” e “mortadelas”, gritaram uníssonos: “Pega ladrão”, pois é, no Brasil se gritar “pega ladrão” não fica... O resto todo mundo sabe; e “Arriba, Arriba!”.
Na disputa do Prêmio Nobel da Paz contra Donald Trump e o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-um, estão Vladimir Putin e o príncipe da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman Al Saud, que por conta de um aperto de mão acreditam estarem credenciados para a disputa, mesmo que o passado bélico de ambos dispensem o uso do recurso do árbitro de vídeo.

No critério revolucionário comunista, Dom Diego Armando Maradona deve ter se sentido a própria encarnação de seu compatriota Ernesto “Che” Guevara ao fumar um charuto em pleno estádio de futebol, mas esqueceram de avisá-lo que “hay que endurecerse, pero sin perder um pênalti jamais” deve ter dito a Messi após o jogo.

Quanto à cervejinha que acompanha as festividades juninas e a Copa de 2018 a cada jogo, é bom substituir pela tequila, já que se tornou a substituta da vodca russa, causando abalo sísmico que foi sentido na Alemanha. E para não se pego pela ressaca e nem perder a hora no dia seguinte, é bom comer um chocolate suíço (meio amargado) e ter um relógio Rolex para não perder a noção do tempo.