Vamos
para onde? Por onde?
Ontem, não sei. Hoje, pensei que eu sabia.
Mas esqueci o que fomos. Anteontem, até lembraria.
Quando te via, seguiria. Rio encontra o mar, euforia.
Porém, novamente me ponho a pensar em outras vias.
Onde irei? Se tu que dizias me amar, antes se escondia.
Longe de mim passarias, noite fria que assim se anuncia.
Num passe de mágica tu me esqueceste, foste; e eu?
Não sei. Mudamos, mudei, transformamos e transformei.
Andei, andamos, movimento cessando, cessamos ou cessei?
Pergunta dura como a pedra bruta que na labuta não lapidamos.
Inércia das mãos, gestos sem formas, natureza intacta permaneceu.
Nenhuma escultura de harmonia dos nossos sentimentos unidos se teve.
Para onde foste? Viro e reviro o mundo eu sei, saudade acompanha.
Cada um numa direção, ora tu, ora eu. Separação, nem tu, nem eu.
Não sei. Voltaste, voltamos ou voltei? Ser ou não ser, ter ou não ter.
Cartas repletas de saudades, desassossego, escritos de vidas reais.
Não sei. Foi engano meu ou teu cravar no sempre a palavra jamais?
Sepultura da esperança do Eu que pretendia com o Tu eternamente ficar.
Árvore do egoísmo eu ou tu? Machado da desafeição em lenha transformou.
Queimamos nas chamas do desamor, volvemos cinzas, vento veio e levou.
Ontem, não sei. Hoje, pensei que eu sabia.
Mas esqueci o que fomos. Anteontem, até lembraria.
Quando te via, seguiria. Rio encontra o mar, euforia.
Porém, novamente me ponho a pensar em outras vias.
Onde irei? Se tu que dizias me amar, antes se escondia.
Longe de mim passarias, noite fria que assim se anuncia.
Num passe de mágica tu me esqueceste, foste; e eu?
Não sei. Mudamos, mudei, transformamos e transformei.
Andei, andamos, movimento cessando, cessamos ou cessei?
Pergunta dura como a pedra bruta que na labuta não lapidamos.
Inércia das mãos, gestos sem formas, natureza intacta permaneceu.
Nenhuma escultura de harmonia dos nossos sentimentos unidos se teve.
Para onde foste? Viro e reviro o mundo eu sei, saudade acompanha.
Cada um numa direção, ora tu, ora eu. Separação, nem tu, nem eu.
Não sei. Voltaste, voltamos ou voltei? Ser ou não ser, ter ou não ter.
Cartas repletas de saudades, desassossego, escritos de vidas reais.
Não sei. Foi engano meu ou teu cravar no sempre a palavra jamais?
Sepultura da esperança do Eu que pretendia com o Tu eternamente ficar.
Árvore do egoísmo eu ou tu? Machado da desafeição em lenha transformou.
Queimamos nas chamas do desamor, volvemos cinzas, vento veio e levou.
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope