segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Papai Noel Fora de Época



Ilustríssimo Papai Noel, Socorro! Desculpe pelo “aperrêi” atrapalhando seu descanso e reclusão em plena pandemia. Segundo as “otoridadis” da Paraíba e a “in prensa” local que juntos “espaiam o alarido” que a ocupação de leitos hospitalares chegou na fase crítica e ameaçam fechar até as portas do céu, abrindo uma única exceção para o hangar do aeroporto Castro Pinto onde pode aglomerar já que avião é imune ao vírus, faremos um pedido fora de época: “NOS TRAGA DE PRESENTE HOSPITAIS DE CAMPANHA E RESPIRADORES”, porque desarmaram os que tinham e doaram juntamente com o material com os quais compraram votos na eleição de 2020, e claro, EIRO, EIRO, EIRO, LÁ SE FOI NOSSO DINHEIRO. E agora vivemos sendo “piseiro” o dia inteiro, erramos, “pisado” de ameaça de confinamento que aqui já “ingleisaram”: lockdown.
Autarquia das autarquias, Papai Noel. S.O.S, Mayday “ingleisando” novamente. Sei que o “sinhô” usa barba e é chegado a um vermelhinho na roupa, às vezes chegam a confundi-lo com Karl Marx, mais é sério, OS ESTOQUES DE SANGUE DO HEMOCENTRO DA PARAÍBA estão baixo complicando o tratamento para Covid-19 por meio do uso do plasma convalescente tão propagado antes da campanha eleitoral, mas como Somos Todos Paraíba de corações generosos, pois mesmo com pouquíssimos leitos até amazonenses atendemos, por favor, encha o trenó de plasmas salvadores para que nosso pioneirismo no tratamento continue. E fale com o garotinho do Facebook para criar aquela rodela que usamos na foto do perfil com as frases: “CONVALESCIDO JÁ, DEI MEU SANGUE PARA TODOS”, com acréscimo em letras minúsculas: “MENOS NA CAMPANHA ELEITORAL”.
Queridíssimo, íssimo, íssimo, íssimo Papai Noel. Depois dos hospitais de campanha e do sangue, mais um pedido, ido, ido, ido este com “a preço”, eço, eço, eço: “NÃO BAIXE O PREÇO DA GASOLINA”, passe à fórmula das “renas voadoras” para os médicos do Butantan desenvolverem uma vacina, a14 BIS, e aplique em “GADOS E JUMENTOS” para puxarem as carroças ajudando na distribuição de hospitais de campanha e das bolsas de plasma. O último do último pedidinho, inho, inho, inho, só não deixe os gados e jumentos substituir o tradicional Ho, Ho, Ho, pelo Ha, Ha, Ha, que as chefias dos currais ensaiam nos bastidores do “novíssimo, íssimo, íssimo, íssimo normal, al, al, al...”.
P.S.: Somos Todos Paraíba, menos o de prêmios, só lembrando. 

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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope