Depois
da chuva molhar o chão.
Canta o rouxinol no entardecer.
Sol tímido vai indo e se despedindo.
Daqui a pouco chega o anoitecer.
Vou
ao jardim contemplar as flores.
Estão sorrindo com muita gratidão.
Dançaram ao som da brisa e da chuva.
Toco às pétalas molhadas, saudação.
Borboletas
pousam dando mais cores.
Beijos do beija-flor, perfume suave no ar.
Silêncio se fez em mim por um instante.
Lembrança tola veio comigo conversar.
Por
que me manda lírios no despertar?
Não gosto, muito mal os vejo no celular.
Quer ser meu amigo, não me faça mais isso.
Não estou morta, viu, vou me levantar.
Apesar
de parecer inerte, também desadormece.
Tem um jeito lindo de expressar, vai além.
Fala uma linguagem rebuscada e sem desdém.
Melhor que a sua ao digitar: Pq, ok e como Vc star?
Há
perfeição na natureza, retorno ao jardim.
Regida por uma energia que jamais encerra.
Cumpre seus desígnios em meio ao caos.
Frutos no outono e floradas na primavera.
Tem
leis diferentes da humana.
Não usa bitola, arreios e esporas.
Eis sua liberdade para ser mais.
Une espinhos a beleza das rosas.
Não existe o fim...
Mas meios para se chegar.
Não prevalece à morte...
Há vida e renovação toda hora.
Recado
das flores para a pessoa esnobe:
Trate a mim com decência e carinho; valorize!
Porque no último sopro, deitada, corpo imóvel e frio.
Sem sua permissão, irei novamente florir no seu triste jazigo.
Canta o rouxinol no entardecer.
Sol tímido vai indo e se despedindo.
Daqui a pouco chega o anoitecer.
Estão sorrindo com muita gratidão.
Dançaram ao som da brisa e da chuva.
Toco às pétalas molhadas, saudação.
Beijos do beija-flor, perfume suave no ar.
Silêncio se fez em mim por um instante.
Lembrança tola veio comigo conversar.
Não gosto, muito mal os vejo no celular.
Quer ser meu amigo, não me faça mais isso.
Não estou morta, viu, vou me levantar.
Tem um jeito lindo de expressar, vai além.
Fala uma linguagem rebuscada e sem desdém.
Melhor que a sua ao digitar: Pq, ok e como Vc star?
Regida por uma energia que jamais encerra.
Cumpre seus desígnios em meio ao caos.
Frutos no outono e floradas na primavera.
Não usa bitola, arreios e esporas.
Eis sua liberdade para ser mais.
Une espinhos a beleza das rosas.
Não existe o fim...
Mas meios para se chegar.
Não prevalece à morte...
Há vida e renovação toda hora.
Trate a mim com decência e carinho; valorize!
Porque no último sopro, deitada, corpo imóvel e frio.
Sem sua permissão, irei novamente florir no seu triste jazigo.
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope