Toda construção é uma reprodução de uma
história do pensamento humano. Nela encontram-se reflexos do cotidiano das
pessoas. O bem, o mal, a alegria e o sofrer estão nos seus contornos e detalhes
vivos e silenciosos a nos impor grandiosidade.
Para alguns olhares despreparados devido
aos seus conhecimentos restritos, apenas uma natureza morta. Para outros cuja
admiração é excessiva, uma produção perfeita das mãos humanas. Por fim, para os
apreciadores e estudiosos da arte, vem a ser uma paisagem dinâmica. Seja como
for, toda edificação demanda tempo e dedicação para ser erguida, e exige muita atenção
para ser apreciada.
Em contraste com a vivacidade da obra se tem a deterioração inevitável, resultado do tempo de uso e das mudanças climáticas. A utilização e a transformação são os meios que promovem o perecimento. Mas, se houver um cuidado com a restauração sempre que aparecer o desgaste, a sua existência poderá ter uma durabilidade maior. Assim, à medida que se tem a degradação também deve se fazer presente a manutenção.
A construção deve refletir confiança estrutural e ser espelho que reflete à imagem de quem a concebeu, deve ser filha do “EU” que serve ao “NÓS” numa profunda relação de harmonia. Por isso, a amizade também é uma "Construção", cujos pilares se assemelham a o que foi acima mencionado, porque do contrário não será significante e tão pouco virá a ser uma obra de arte. Portanto, toda amizade concreta é uma construção com arte das mãos humanas.
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope