quinta-feira, 18 de julho de 2024

Dos U.S.A de Nove as Três


O domingo de sangue e dia D nos Estados Unidos foi de nove as três da manhã com transmissão da Rede Globo. Na imprensa brasileira, “ditadura” é disfarça de “exclusividade nas transmissões”, pois é, a Rede Globo é a maior “opositora” das copas que “los hermanos argentinos” são os vencedores; corta!

Na Copa do Catar (2022) e na Copa América (2024), as imagens da cerimônia de premiação da Seleção da Argentina de Futebol, pluft! Sumiram! Censura? Não! “Direito exclusivo de transmissão”. Amarelou de novo! E a cor azul celeste da alegria ficou manchada pela intolerância, e no caso da Rede Globo, nódoa da “impaciência com a alegria alheia” apagando às imagens e o áudio.

Corta! E, cortou! Ouvidos, olhos, corações, felicidade e respeito pelos argentinos residentes no Brasil que não puderam assistir na integra a festividade de premiação da sua seleção de futebol campeã. Xenofobia? Não! “Direito exclusivo de transmissão”. 

Na Copa do Mundo do Catar (2022), a homenagem ao narrador Galvão Bueno, hoje, “BET brasileiro” teve uma importância fenomenal à época. Corta! E lá se foi o som e imagem do Catar, mas vai te catar, Galvão, narrador de casa de aposta que é motivo de criação de CPI no senado acerca de manipulação de resultado de jogos de futebol. Viu o que dá manipular? Até Paquetá da Seleção Brasileira de Futebol (a amarelinha) está sendo convocado pela CPI, espero que faça um golaço nas respostas dadas no seu depoimento.

Já os “hermanos” são um caso de polícia, porque invadiram o estádio para gritar e torcer, enquanto o amarelo da Rede Globo entrava sem ingresso pelo enfrentamento à segurança e saía do torneio de seleções da América com cobranças de pênaltis horrorosas. Assim, me diz a cor da camisa da sua seleção, que digo quem é você; amarelo!

No domingo, dia D da Copa América (2024), domingo de Di Maria, do D da sua “despedida” da Seleção Argentina de Futebol, o barulho em Buenos Aires inexistia, era tarde da noite, os argentinos optaram pela calma do sono. Sob o olhar da Rede Globo tudo era silêncio, se quer ouvia algo ensurdecedor, mesmo após o gol de Lautaro Martínez (El Toro) dando a vitória a Argentina na prorrogação; corta! Som e euforia apenas dos amarelinhos da Colômbia e dos meios abrasileirados ressentidos, aí sim, a zoeira se fez mais amarela, sem distinção e ao vivo e a cores.

 Lamentável a forma de manipulação do áudio e imagem na transmissão do jogo entre Argentina e Colômbia. Mas é a liberdade de mostrar o que se quer, e não ser equânime como o projetil que não escolheu em quem iria acertar, se a orelha de Donald Trump ou outro alvo, apenas seguiu a trajetória escolhida pelo franco atirador. Mais um tiro no pé, na orelha, ou sei lá em qual parte da vida do telespectador que optou pela “La Albiceleste”. Só sei que foi assim: “certeiro no alvo e nada de raspão”.

No entanto, os 16 títulos da Copa América e o 22 estampado na camisa azul celeste, denunciaram a Rede Globo nas suas transmissões. Apesar de tornar mais uma vez o êxito dos “hermanos” menor, a história e o tempo revelarão a verdade como cantos felizes iguais os festejos das “hichadas argentinas” celebrando sua seleção em campo. E se a conquista da Copa do Mundo de 1994 pelo Brasil mostrou um amarelo ouro dominical, o sete a um na derrota para a Seleção Alemã de Futebol, e também o título perdido para a Seleção da Argentina de Futebol na Copa América de 2021, ambos os desastres no Maracanã, apresentaram um amarelo claro de vergonha no rosto e no sorriso, difícil de apagar e sem possibilidade de cortar; corta! Não dá!

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- Diógenes de Sinope