Diógenes
sentado em seu barril cercado por cães. Pintura de Jean-Léon
Gérome de 1860.
Diógenes
de Sínope
(404
ou 412 a.C), também
conhecido como Diógenes,
o Cínico,
foi um filósofo
da Grécia Antiga.
Por
acreditar que a
virtude
era melhor revelada na ação e não na teoria, sua vida consistiu
duma campanha incansável para desbancar as instituições e valores
sociais do que ele via como uma sociedade corrupta.
Diógenes
levou ao extremo os preceitos cínicos de seu mestre Antístenes. Foi
o exemplo vivo que perpetuou a indiferença cínica perante os
valores da sociedade da qual fazia parte. Desprezava a opinião
pública e parece ter vivido em uma pipa ou barril. Reza a lenda que
seus únicos bens eram um alforje, um bastão e uma tigela (que
simbolizavam o desapego e autossuficiência perante o mundo), sendo
ele conhecido também, talvez pejorativamente como kinos,
o cão, pela forma como vivia.
Provavelmente,
Diógenes foi o mais folclórico dos filósofos. São inúmeras as
histórias que se contavam sobre ele já na Antiguidade.
Igualmente
famosa é sua história com
Alexandre,
o grande,
que, ao encontrá-lo, ter-lhe-ia perguntado o que poderia fazer por
ele. Acontece que devido à posição em que se encontrava, Alexandre
fazia-lhe sombra. Diógenes, então, olhando para a Alexandre, disse:
"Não me tires o que não me podes dar!" (variante:
"deixe-me ao meu sol"). Essa resposta impressionou
vivamente Alexandre, que, na volta, ouvindo seus oficiais zombarem de
Diógenes, disse: "Se eu não fosse Alexandre, queria ser
Diógenes."
Outra
história famosa é a de que, tendo sido repreendido por estar se
masturbando em público, simplesmente exclamou: "Oh! Mas que
pena que não se possa viver apenas esfregando a barriga!"
Outra
história ainda é a de que um dia Diógenes foi visto pedindo esmola
a uma estátua. Quando lhe perguntaram o motivo de tal conduta ele
respondeu "por dois motivos: primeiro é que ela é cega e não
me vê, e segundo é que eu me acostumo a não receber algo de alguém
e nem depender de alguém."
Fonte:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope