quarta-feira, 30 de julho de 2014

De Pedra em Pedra



De pedra em pedra se faz o caminho e de pedra em pedra se faz o caminho de luta dos palestinos. Os palestinos resistem!.
A história conta que certo pastor de ovelhas chamado Davi recebeu um chamado para enfrentar um gigante filisteu (Golias). Qual era a arma usada nesse confronto?. Isso mesmo, uma boleadeira. Arma simples em relação a lança e a espada usada pelo gigante, mas Davi venceu!. Davi é um exemplo do bom emprego da pedra na luta.
O tempo passou, o Estado de Israel tornou-se forte, e numa leitura atual tornou-se um gigante do Oriente Médio, tão grande e poderoso que chamou a diplomacia brasileira de “anã”.
Infelizmente ainda não sabemos usar a pedra para além da poesia, ou como fazem os palestinos na faixa de Gaza enfrentando um gigante internacional da diplomacia. O gigante que acordou no Brasil é enfrentado com processos, gás lacrimogêneo e bala de borracha. “Dom Quixote a brasileira” faz jus ao personagem de Miguel de Cervantes, quem conhece a história sabe da mudança de ordem feita pela mente desse notável cavaleiro, que por aqui é moda, pois costuma combater o gigante que acordou sem saber que são brasileiros(as) de pedra na mão que encontraram no caminho, que muitas vezes torna-se torto por não ouvir o clamor dos esquecidos. Agora entendo o que disse Israel sobre a diplomacia brasileira, Davi era pequeno frente ao gigante Golias, ou seja, não se combate gigante sendo anão, a não ser que o espírito quixotesco tenha tomado conta da Diplomacia brasileira que não saiba diferenciar os da pátria (gigante pela própria natureza) e os estrangeiros(as) (diplomacia israelense).
Voltemos ao conflito na palestina, por lá também há uma mudança histórica, os que antes atirava pedra, hoje a recebe. O gigante parece ter mudado de lado, e talvez tenha aprendido que também pode cair diante da pedra, ou das pedras. Dom Quixote por lá de certa forma é assessorado por seu fiel escudeiro (EUA), provavelmente a história desse cavaleiro demore mais um pouco, pois com ajuda é sempre bom levantar-se de quedas.
Mas fica uma advertência em meio a quedas e pedradas para o conflito na Palestina: “o galo pode cantar não apenas três vezes nos tanques gigantes que enfrenta a pedra do pequeno palestino, mas todo dia, e esse canto pode lembrar uma outra história ao nascer de um novo dia: alguém pode estar sendo levado a morte de maneira injusta; você o conhece?”.

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- Diógenes de Sinope