De pedra em pedra se faz o
caminho e de pedra em pedra se faz o caminho de luta dos palestinos.
Os palestinos resistem!.
A
história conta que certo pastor de ovelhas chamado Davi recebeu um
chamado para enfrentar um gigante filisteu (Golias). Qual era a arma
usada nesse confronto?. Isso mesmo, uma boleadeira. Arma simples em
relação a lança e a espada usada pelo gigante, mas Davi venceu!.
Davi é um exemplo do bom emprego da pedra na luta.
O tempo passou, o Estado de
Israel tornou-se forte, e numa leitura atual tornou-se um gigante do
Oriente Médio, tão grande e poderoso que chamou a diplomacia
brasileira de “anã”.
Infelizmente ainda não sabemos
usar a pedra para além da poesia, ou como fazem os palestinos na
faixa de Gaza enfrentando um gigante internacional da diplomacia. O
gigante que acordou no Brasil é enfrentado com processos, gás
lacrimogêneo e bala de borracha. “Dom Quixote a brasileira” faz
jus ao personagem de Miguel de Cervantes, quem conhece a história
sabe da mudança de ordem feita pela mente desse notável cavaleiro,
que por aqui é moda, pois costuma combater o gigante que acordou sem
saber que são brasileiros(as) de pedra na mão que encontraram no
caminho, que muitas vezes torna-se torto por não ouvir o clamor dos
esquecidos. Agora entendo o que disse Israel sobre a diplomacia
brasileira, Davi era pequeno frente ao gigante Golias, ou seja, não
se combate gigante sendo anão, a não ser que o espírito quixotesco
tenha tomado conta da Diplomacia brasileira que não saiba
diferenciar os da pátria (gigante pela própria natureza) e os
estrangeiros(as) (diplomacia israelense).
Voltemos ao conflito na
palestina, por lá também há uma mudança histórica, os que antes
atirava pedra, hoje a recebe. O gigante parece ter mudado de lado, e
talvez tenha aprendido que também pode cair diante da pedra, ou das
pedras. Dom Quixote por lá de certa forma é assessorado por seu
fiel escudeiro (EUA), provavelmente a história desse cavaleiro
demore mais um pouco, pois com ajuda é sempre bom levantar-se de
quedas.
Mas fica uma advertência em
meio a quedas e pedradas para o conflito na Palestina: “o galo pode
cantar não apenas três vezes nos tanques gigantes que enfrenta a
pedra do pequeno palestino, mas todo dia, e esse canto pode lembrar
uma outra história ao nascer de um novo dia: alguém pode estar
sendo levado a morte de maneira injusta; você o conhece?”.
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope