sexta-feira, 20 de maio de 2016

Amizade e Política Deixem Para “Eles (as)”



   Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa. (Antoine de Saint-Exupéry)


     Acompanho diversas postagens sobre o momento político brasileiro. Porém, algumas me chamaram a atenção, principalmente, aquelas em que alguns usuários do Facebook defendem a preservação da amizade em detrimento da política. É preciso enxergar em meio a fumaça das ruas que o mundo não tem um lado como pensam “eles (as)”. Amizade e política deixem para “eles (as)”. 
     O que precisamos neste momento é um olhar histórico e discernimento para depois encontrar nosso lugar. Inimigos (as) na política?... Um dia foram e ainda são “amigos (as)”! Vejam as trocas de legendas. Vejam quem subiu no palanque de quem. Vejam as fundações de partidos. Vejam quantas decisões tomadas sem o consentimento do filiado (a), e principalmente, do Povo. E, fica uma pergunta: E se essas investigações não viessem à tona? Como seria o Brasil “deles (as)”? Pensem...
    Que eu saiba a palavra de ordem é: CORRUPÇÃO! Que doidice! Parece que temos o medo de brotar, viver o novo! Lembrem, a História do Brasil é repleta de lutas políticas e denuncias de CORRUPÇÃO, e “eles (as)” foram para um lado e outro em questão de anos, esqueceram de ideias que antes defendiam; traíram, xigaram, e claro, depois o abraço e o aperto de mão em prol da “PAX DOMINATUR”, porque sem isso, dizem "eles (as): a sociedade entraria em colapso, mas quem foi o corruptor (a)?. Aqui embaixo as leis são diferentes, falta-nos poder de barganha! Então, volto a dizer: Amizade e Política deixem para “ele (as)”. 

     Agora, se a luta for em prol ou contra “eles (as)”, vem a ser perigoso tomar partido e não lutar contra a CORRUPÇÃO, pois como dizia Exupéry: Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa. 

    Assim, para aqueles (as) do “lado de fora”, que não tem “foro privilegiado” ou “apadrinhamento político”, diferente da maioria dos (as) “briguentos (as)”, fica a dica: Amizade e política só servem para “eles (as)”.

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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope