O endereço até que podia ser
escrito de outra forma, ao invés de Quinta da Boa vista deveria se chamar
“domingo do nada à vista”, e o que é pior, nem a prazo e nem de nenhuma forma o
investimento financeiro chegou para salvar o Museu Nacional antes das
tentativas dos bombeiros.
Faltou água, faltou
dinheiro, e principalmente, vergonha. Porém, vai sobrar culpa para o fogo, que
deverá ter seu mandato cassado e ficar preso. A opinião pública vai acusá-lo de
negligência, porque poderia ter acendido à vela em comemoração aos 200 anos de
existência do Museu Nacional e não consumir em chamas 20 milhões de itens, os
quais poderiam ainda está intacto se o mesmo valor tivesse sido investido em
reais. Faltou coragem para “torrar o dinheiro” e sobraram chamas para “torrar a
memória do Brasil”. FORA FOGO GOLPISTA! Nossos corações estão sangrando pela
perda.
Fósseis, múmias, registros
históricos e obras de arte viraram cinzas e recebem às condolências. Agora os
protestos se voltam para o fogo, pois achar “culpados (as)” requer um
“exercício de memória”, coisa rara no Brasil. O luto cai melhor do que lembrar
os “Brasis das Omissões”: “UM PAÍS DE TODOS; PAÍS RICO É PAIS SEM POBREZA,
PÁTRIA EDUCADORA E ORDEM E PROGRESSO”.
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope