terça-feira, 4 de setembro de 2018

Adeus Museu Nacional, Adeus Vergonha!


      
O endereço até que podia ser escrito de outra forma, ao invés de Quinta da Boa vista deveria se chamar “domingo do nada à vista”, e o que é pior, nem a prazo e nem de nenhuma forma o investimento financeiro chegou para salvar o Museu Nacional antes das tentativas dos bombeiros.
 Faltou água, faltou dinheiro, e principalmente, vergonha. Porém, vai sobrar culpa para o fogo, que deverá ter seu mandato cassado e ficar preso. A opinião pública vai acusá-lo de negligência, porque poderia ter acendido à vela em comemoração aos 200 anos de existência do Museu Nacional e não consumir em chamas 20 milhões de itens, os quais poderiam ainda está intacto se o mesmo valor tivesse sido investido em reais. Faltou coragem para “torrar o dinheiro” e sobraram chamas para “torrar a memória do Brasil”. FORA FOGO GOLPISTA! Nossos corações estão sangrando pela perda.
Fósseis, múmias, registros históricos e obras de arte viraram cinzas e recebem às condolências. Agora os protestos se voltam para o fogo, pois achar “culpados (as)” requer um “exercício de memória”, coisa rara no Brasil. O luto cai melhor do que lembrar os “Brasis das Omissões”: “UM PAÍS DE TODOS; PAÍS RICO É PAIS SEM POBREZA, PÁTRIA EDUCADORA E ORDEM E PROGRESSO”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope