quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Se Fere Meu Ego, Eu Serei Egocêntrico (a)


        No país da desigualdade em que se vota como se torce por uma equipe de modalidade esportiva, o ego jamais se deixar vencer.
       Do árbitro à urna eletrônica, tudo passa a ser suspeito se saio vencido (a). À razão cede lugar à emoção.
     Amizades são desfeitas, cores são julgadas, pensamentos e expressões são censurados, não por força da Lei, mais da minha lei diz o (a) egocêntrico (a).       Longe da racionalidade, o egocentrismo do (a) vencedor (a) e do (a) perdedor (a) se inflama.
    Nesse estado de desequilíbrio, tudo está correto, desde que não promova uma mudança egóica.
     Se criam clubes da Luluzinha e do Bolinha, cujo o lema é: "Ele (a) sim; Ele (a) não. O (a) meu/minha opositor (a) é um (a) outro (a) sem valor humano, um (a) acéfalo (a), tudo isso devido à cegueira do Eu exaltado.
   O (a) egocêntrico (a) acredita ser um (a) rei/rainha sem perceber que sua "roupa é invisível", e mesmo quando é denunciado (a) que anda nu(a), ainda assim diz: "é a roupa da moda para aguentar o calor das eleições presidenciais".

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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope