sexta-feira, 24 de abril de 2020

Pandemia, Pandemônio e Politicalha

Creio que esta não seja a melhor composição para ser criar uma medicação. Também acredito que a maioria dos (as) brasileiros (as) não deseja experimentar a “Vacina Tríplice P-Viral” (feita a partir dos princípios ativos pandemia, pandemônio e politicalha) que não resolve o problema da virose, pelo contrário, segundo estudos, esta medicação só obteve grandes resultados quando aplicada em “hipócritas com histerismo partidário samaritano agudo”, porque eleva seu sistema egocêntrico e promove um polimento facial na sua cara de pau. Contudo, como todo remédio ainda em experimentação, a “Vacina Tríplice P-Viral” está sendo testada nos grupos vetores “dos partidaristas, das fake news e dos samaritanos da saúde”, os quais apresentaram uma maior tolerância medicamentosa e risco de transmissão via internet e meios de radiodifusão.
No entanto, por ser uma medicação ainda em teste, foram detectadas nestes grupos um aumento de “demência, ressentimento crônico e a síndrome do samaritano da saúde”, que é a causadora de vários óbitos espirituais, pois a mesma se espalha facilmente por meio das “LIVE SEM LIFE”, “PARTIDARISMO” e de “SOLIDARIEDADE DA SELFIE”, que independente do “saia ou fique em casa”, a mesma já contaminou as mãos e os rostos das pessoas pertencentes aos grupos estudados na pesquisa, por isso foi recomendado o uso de óleo de peroba, aos invés do álcool em gel, e as mãos devem ser lavadas ao modo de Pôncio Pilatos. O uso da máscara dupla não é recomendado; ou se usa a contra a Covid-19 (recomendada pela comunidade científica) ou a da cara de pau (recomendada pela comunidade não científica), pois o uso das duas causa à morte por asfixia moral e ética da alma do usuário e de quem está próximo ou distante do mesmo.
“Toda esta noite o rouxinol chorou,/ Gemeu, rezou, gritou perdidamente!/ Alma de rouxinol, alma da gente,/ Tu és, talvez, alguém que se finou!.../” - (Florbela Espanca).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope