quarta-feira, 15 de julho de 2020

A Lanterna do Louco


A Passos lentos se aproxima o homem.
Quem vem lá?
Sou eu, o que traz à lanterna!
Lanterna?!
Acesa!
É claro! 
Enxergamos bem!
Mas os olhos abertos permanecem na escuridão da insensatez.
Louco! Fechem os olhos!
Preferem abraçar o engano?
Trouxe à luz para guiar vossos caminhos.
Em um dia de sol? Perdeu o juízo?
Mas é noite escura no pensar.
É preciso iluminar o rosto da estupidez.
Louco! Tapem os ouvidos!
Ofereço meu exemplo e palavras.
Para quê? Vai subverter à sociedade sã?
Não desejamos! Fechem às bocas!
Mas, antes gritem: A lanterna do louco!
Silêncio se fez pelo som da intolerância.
Eis que o homem passa ao largo com sua lanterna acesa.

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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope