Na
parede da cozinha estava pousada a borboleta.
Fiquei contemplando suas cores e asas estendidas.
Devia ter vindo do jardim, perdida, com certeza.
Deixou algumas flores órfãs e muito entristecidas.
Não a afugentei. Permaneci vendo à sua beleza.
Percebi naquele momento que ela era livre na vida.
Sem regras e pensamentos escravistas; era pureza.
A natureza foi tão generosa que metamorfose permitia.
Veio da lagarta que rasteja. Hoje, voa com leveza.
Segue conforme o instinto para onde quer e fica.
É chegada e partida. Não se prende à estreiteza.
Diferente do homem louco e rude pela insensatez.
Petrificado, sem raiz, padece sem floradas psíquicas.
Vive igual a muro onde a borboleta aterrissa às vezes.
Fiquei contemplando suas cores e asas estendidas.
Devia ter vindo do jardim, perdida, com certeza.
Deixou algumas flores órfãs e muito entristecidas.
Não a afugentei. Permaneci vendo à sua beleza.
Percebi naquele momento que ela era livre na vida.
Sem regras e pensamentos escravistas; era pureza.
A natureza foi tão generosa que metamorfose permitia.
Veio da lagarta que rasteja. Hoje, voa com leveza.
Segue conforme o instinto para onde quer e fica.
É chegada e partida. Não se prende à estreiteza.
Diferente do homem louco e rude pela insensatez.
Petrificado, sem raiz, padece sem floradas psíquicas.
Vive igual a muro onde a borboleta aterrissa às vezes.
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope