O tempo...
É um tal de bem me
quer e mal me quer.
Passa lento, passa
de pressa e segue.
Cumprimenta e rapidamente
se despede.
Só não esquece de
cobrar o que se deve.
O tempo...
Inicia sua
contagem quando sol aparece?
Sua existência é
real se aqui eu não estivesse?
É criação minha ou
sempre será, foi e é?
Está no
calendário, relógio e números que me tece?
O tempo...
Feroz como Cronos
que a mim persegue.
Devora o existir que
rege e a ele se submete.
Sorrir. És deus
para vencer-me?! Vai, desaparece!
Certo! Mesmo que pense
ser, sou apenas mortal que perece.
O tempo...
Infinito limitante
que diz a todo momento
: o novo envelhece.
Não se apresse, seu
viver não é eterno, apenas enxergue.
Ontem florescesse,
hoje murcha, cada ser vivo fenece.
Então, aproveita
cada instante sem tardança, não esquece!
O tempo...
É célere!
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope