Saudade
é sentimento avassalador.
Nos
aprisiona na teia da separação.
Debatemos,
cansados cedemos a dor.
Transtornadas
ficam a alma e o coração.
Entoando
lamentos no isolamento opressor.
Acompanhados
por notas de uma triste canção.
Corpo
e mente imóveis sofrem pelo desamor.
Lágrimas
escorrem dos olhos caindo no chão.
Regando
a semeadura da infelicidade que brotou.
O
amor não floriu, sumiu, destruída ficou a plantação.
Nova
estação, novo cultivo, sobrevida pelo retorno.
Sufoco,
desentendimentos, outra vez sem direção.
Os
dias seguem, somos os mesmos, não somos outro.
Cindidos, despertamos a saudade abrandada até então.
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope