No lugar onde não lhe cabe mais,
Vá!
Não olhe para trás e sai...
Segue
no caminho rumo ao cais.
Navio
zarpando, não volte jamais!
Desbrave
a dor, enfrente vendavais.
Ajuste à vela ao vento e seja perspicaz.
Faca
cortante vem com o beijo fugaz.
No
rosto falseado, rapina de Barrabás.
Respire
fundo, busca o que a você apraz.
Noutra paragem ouvirá o canto da paz.
Esquece da tristeza passada; deixa lá.
A palavra desprezo apague da lousa.
Dê às costas e bate o pó das sandálias.
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope