Eis
uma voz a clamar no deserto
Da
alma, do espírito e da mente.
Demente
rebanho, rumo incerto.
Sem
vereda, sem fresta, contente.
Voz
solene: não tente ser esperto!
Seja
igual! Desgarrar? Nem pense!
Não
há recompensa em ser disperso.
Segue
o credo da manada docemente.
Ó
Deus midiático que destrói o certo!
Marca
boi e jumento a ferro quente.
Imaculado
cria pragas para o sucesso.
Detém
e censura a quem não diz: Amém!
Controle
desmedido, quarentena de credo.
Tornas à criatura culta em pecador eterno.
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope