quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Agora


Quero a esperança e não a tardança.
Tem que ser agora, no porvir, não!
E neste instante sou inerte amante.
Ave voante, nego, prendo-a na mão.
 
Chega de incertezas, quero segurança.
Marcas de fidelidade no nosso coração
Enamorado, fiel e repleto de esperança,
Signo do beijo, ato dos lábios, fascinação.
 
Duas almas unidas e aferidas na balança,
Sem essa de acelerar a aurora de antemão.
Felicidade! Antes da vinda da intemperança.
 
Sem esperar o que virá, é hoje, nada amanhã!
Contentes e luzindo no presente a real pujança,
Vivendo da bonança sem a espera do futuro vão.

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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope