sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Anjo


As vezes calmo, as vezes agitado, anjo.

De carne e osso, de palavra, de conforto.

Abraça, alegra, ameniza a dor afagando.

Vai atenuando e eliminando o desgosto.

Sem asas, com largas passadas, andando.

Lado a lado, não sobrepujando, envolto.

Sempre ajudando a ver, sol iluminando.

Alertando, farol guiando em mar revolto.

Sem correntes prendendo, segue libertando.

Voo rumo ao pensar infindo, sutilmente solto.

Sem ódio toca o coração e produz novo encanto.

Anjo amigo ou amigo anjo? Tanto faz! Um e outro.

Saber que está presente, não ausente, e ir cativando,

A cada dia a beleza de estar aqui, ali e em todo canto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope