Danou-se! Ser nordestino de fachada leva a engasgo
na hora de discursar com a mente vazia e a boca repleta de verborragia. Fico
pensando se D. Pedro I tivesse gritado às margens do Rio Ipiranga com a boca
cheia de cuscuz: “Independência ou Morte!”. Creio que a independência inexistiria
porque ele teria morrido engasgado e assim não teríamos o nosso primeiro membro
do Klã do Kuzkuz. E há quem diga que não houve grito, já que D. Pedro I estava
muito rouco.
Rouquice a parte, o cuscuz nordestino é um
alimento que tem de ser degustado com calma. Se o mesmo for ingerido no calor
da emoção pode provocar certo desconforto e tornar a face vermelha por conta
das tosses e engasgo. Pois é, para bom entendedor meia palavra basta e meio cuscuz
também. Não é indicado para preconceituosos por conta da sua origem africana e
diversidade na origem da palavra que vem do berbere “k'seksu” e depois “couscous”
franco-argelino.
Ao menos quem participa do Klã do KuzKuz pode abreviar para K.K.K. Mas quem não gosta de reunião familiar pode até confundir com onomatopeia de risada: kkk. Portanto, quem não gosta do cuscuz kkk! “Me vê um prato de cuscuz, manda cuscuz pra mim. Só vai com calma se tu, se tu vai cuspir tudin” (Cuscuz - Lil Whind).
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope