Tua pesquisa está cheia de dados, tuas ideias
não correspondem aos fatos, o tempo de deixa rasa.
Eu sou os números? Alguns dizem que sim: “eu
sou zero”. Eu sou o (a) candidato (a)? Alguns dizem que sim: “eu sou Honestino
(a)”. Eu sou o partido? Alguns dizem que sim: “eu sou alienista”. Crise de identidade
chegando! Zurros e mugidos no ar.
Antes de ser o outro devemos ser nós mesmos. Eu
sou é diferente de eu estou. Na politicagem, é comum gados e jumentos ficarem
perdidos, pois mudam de curral conforme a quantidade de capim dado pelos seus
donos. Quando não sabemos quem somos, podemos estar em qualquer lado,
dependendo da fome e da necessidade de poder que nos leva a esquecermos quem
somos.
Ser é uma questão de humanidade. Se nós perguntássemos
a um jumento ou um boi como se definiriam, provavelmente o silêncio seria
profundo e não obteríamos resposta. Já o ser humano diria rapidamente e de
forma poética: “Se hoje eu sou estrela/ Amanhã já se apagou/Se hoje eu te odeio/Amanhã
lhe tenho amor/E tenho amor, e tenho horror/ E faço amor, eu sou ator...”. Pois
é, temos o poder mental de metamorfosear do Raulzito e romper com aquela velha
opinião formada sobre tudo, principalmente dos institutos de pesquisas
suspeitos.
“A tua piscina tá cheia de ratos/ Tuas ideias não correspondem aos fatos/ O tempo não para...” Inhóóó, inhóóó... Muuuu....
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope