quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Ser ou Não Ser, Diz às Pesquisas

Tua pesquisa está cheia de dados, tuas ideias não correspondem aos fatos, o tempo de deixa rasa.

Eu sou os números? Alguns dizem que sim: “eu sou zero”. Eu sou o (a) candidato (a)? Alguns dizem que sim: “eu sou Honestino (a)”. Eu sou o partido? Alguns dizem que sim: “eu sou alienista”. Crise de identidade chegando! Zurros e mugidos no ar.

Antes de ser o outro devemos ser nós mesmos. Eu sou é diferente de eu estou. Na politicagem, é comum gados e jumentos ficarem perdidos, pois mudam de curral conforme a quantidade de capim dado pelos seus donos. Quando não sabemos quem somos, podemos estar em qualquer lado, dependendo da fome e da necessidade de poder que nos leva a esquecermos quem somos.

Ser é uma questão de humanidade. Se nós perguntássemos a um jumento ou um boi como se definiriam, provavelmente o silêncio seria profundo e não obteríamos resposta. Já o ser humano diria rapidamente e de forma poética: “Se hoje eu sou estrela/ Amanhã já se apagou/Se hoje eu te odeio/Amanhã lhe tenho amor/E tenho amor, e tenho horror/ E faço amor, eu sou ator...”. Pois é, temos o poder mental de metamorfosear do Raulzito e romper com aquela velha opinião formada sobre tudo, principalmente dos institutos de pesquisas suspeitos.

“A tua piscina tá cheia de ratos/ Tuas ideias não correspondem aos fatos/ O tempo não para...” Inhóóó, inhóóó... Muuuu....

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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope