sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Caixão de Natal


Papai Noel, fique em casa! No Brasil das arengas é muito perigoso sair distribuindo presentinhos, e além disso, os eleitores durante as eleições ficaram de saco cheio. Este ano é melhor aposentar a sua roupa vermelha, a “brazilidade” está uma brasa, é brasuca atirando até nas cores.

Apesar do senhor ser o bom velhinho que veste vermelho, aqui essa cor tem duas más interpretações, para os gados sinônimo de comunismo, para os jumentos é o símbolo consumista do capital, pois é, o natal na terra brasilis ficou esquisitão, até Papai Noel ficou dupla face.

A árvore de natal e a manjedoura estão sub judice. Os gados e jumentos apesar de estarem unidos ao redor da manjedoura contemplando Jesus, entraram com uma ação para proibir o uso da estrela nesses enfeites natalinos. Os gados alegam que o velhinho de vermelho corromperá pessoas com presentinhos na calada da noite sob a luz de uma estrela. Enquanto que os jumentos dizem que a estrela atraíra investimentos de reis estrangeiros corrompendo à soberania do estábulo. Tá difícil pensar fora da caixinha, Noel.

Já no comércio os gados e jumentos estão surtando quando escutam o grito nas lojas: “Caixinha!”. Dizem que isso lembra a pequena diferença na eleição presidencial de 1,74%, deixando muita gente com a pulga atrás da orelha, porque de cabelo em pé quem poderia ficar era Alexandre de Moraes presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas por motivos óbvios é impossível; “Caixiiinnha! Ôba!”.

Agora o caixão de natal ficou bastante pesado e difícil de carregar devido o número de pesquisas erradas: “Fake News numéricas? Caixããoo! Ops! Mas segundo o IPEC (Isso Pode Está Corrompido) foi apenas uma simulação para ser usada no período do natal, o que se colocou nas perguntas foi sobre a variação de preços dos artefatos natalinos, por isso tantas altas e baixas; “Várêi!”: Inhóóó, inhóóó... Muuu, muuu... 

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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope