
Em meio a tanto cuspi e sofrimento da pobre Geni, eis que surgem flores para acalento dos (as) ofendidos (as) pelos (as) ressentidos (as) que dão adeus a aceitação de tal atitude; eis aqui um grande golpe na paz interior!
Desajustes emocionais diante do contraditório denunciam que argumentos se desmoronam conjuntamente com o trono do (a) rei (rainha). Oh céus! Oh vida! Oh azar! O (a) rei (rainha) está nu (nua)!
Flores são símbolos do amor e enfeitam o túmulo cavado para receber o (a) rei (rainha) deposto (a) por sua nudez. Toda nudez será castigada! Como todos os túmulos dizem: aqui Jaz!
Quando em meu peito rebentar-se a fibra, que o espírito enlaça à dor vivente, não derramem por mim nenhuma lágrima em pálpebra demente. E nem desfolhem na matéria impura a flor do vale que adormece ao vento: Não quero que uma nota de alegria se cale por meu triste passamento (Alvarez de Azevedo). Despedidas são quebra de laços! As flores também são participantes dos momentos de adeus! Despedidas e flores formam um par perfeito! Assim, nem todas as flores doadas significam amor, podem dizer também, acabou!
Por fim, não tentem esmagar as flores e sucumbi-las por cusparadas, pois os atos denunciaram tamanho desrespeito! Flores e ideais carcomidos pelos anos deixam seu rastro, um aponta para o aroma e beleza e o outro para a estupidez de escolhas cegas daquele (a) que imaginam que o esquecimento superará a história. Lembrar é fácil para quem tem memória. Esquecer é difícil para quem tem coração (William Shakespeare).
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope