segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Pombos (as) Políticos (as)



“Pombo correio/ Voa depressa/ E esta carta leva/ Para o meu amor/ Leva no bico/ Que eu aqui/ Fico esperando/ Pela resposta/ Que é pra saber/ Se ela ainda/ Gosta de mim...”
Parece que as notícias trazidas das urnas nas quais muitos tentaram fazer seus pombos (as) pousarem, não foram as melhores.
“Leva no bico/ Que eu aqui/ Fico cantando/ Que é pra espantar/ Essa tristeza/ Que a incerteza...”
O pombo correio não leva uma mensagem espontaneamente a um determinado destino, como muita gente pensa. Ao invés disso, ele é transportado de seu local de origem até certo ponto de partida, de onde ele saberá como retornar à sua casa.
Mas parece que alguns perderam seu caminho de volta, perderam seu destino e ficaram presos em algum cárcere de onde vários bilhetinhos eram enviados.
“Pombo correio/ Nesse caso/ E eu lhe conto/ Por estas linhas/ A que ponto/ Quer chegar/ Meu coração/ O que mais gosta/ Volta pra mim/ Seria assim/ A melhor resposta a mim...” No entanto, às vezes não voltam, ou quando voltam, às noticias não são nada agradáveis.
Creio que ao invés de bilhetes, poderiam equipar os (as) pombos (as) com celulares modernos, assim, se por acaso “o bilhetinho” não chegasse, ao menos os (as) pombos (as) da política não se perderiam, pois seriam localizados (a)s. Mais, acima de tudo, teriam que ser preparados emocionalmente também, de repente, poderiam levar uma faca, um óculos, dinheiro e serem aprisionados como aqueles (as) que o enviaram, com suas bandeiras, panfletos, adesivos e na criação de FAKE.
 Na política de massas, dizer a verdade é uma necessidade política.
- Antônio Gramsci

Nenhum comentário:

Postar um comentário

"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope