“Pombo correio/ Voa depressa/ E esta
carta leva/ Para o meu amor/ Leva no bico/ Que eu aqui/ Fico esperando/ Pela
resposta/ Que é pra saber/ Se ela ainda/ Gosta de mim...”
Parece que as notícias trazidas das urnas
nas quais muitos tentaram fazer seus pombos (as) pousarem, não foram as
melhores.
“Leva no bico/ Que eu aqui/ Fico
cantando/ Que é pra espantar/ Essa tristeza/ Que a incerteza...”
O pombo correio não leva uma mensagem
espontaneamente a um determinado destino, como muita gente pensa. Ao invés
disso, ele é transportado de seu local de origem até certo ponto de partida, de
onde ele saberá como retornar à sua casa.
Mas parece que alguns perderam seu
caminho de volta, perderam seu destino e ficaram presos em algum cárcere de
onde vários bilhetinhos eram enviados.
“Pombo correio/ Nesse caso/ E eu lhe
conto/ Por estas linhas/ A que ponto/ Quer chegar/ Meu coração/ O que mais
gosta/ Volta pra mim/ Seria assim/ A melhor resposta a mim...” No entanto, às
vezes não voltam, ou quando voltam, às noticias não são nada agradáveis.
Creio que ao invés de bilhetes, poderiam
equipar os (as) pombos (as) com celulares modernos, assim, se por acaso “o
bilhetinho” não chegasse, ao menos os (as) pombos (as) da política não se
perderiam, pois seriam localizados (a)s. Mais, acima de tudo, teriam que ser
preparados emocionalmente também, de repente, poderiam levar uma faca, um
óculos, dinheiro e serem aprisionados como aqueles (as) que o enviaram, com
suas bandeiras, panfletos, adesivos e na criação de FAKE.
Na
política de massas, dizer a verdade é uma necessidade política.
-
Antônio Gramsci
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope