A Viradouro virou, foi?! Jesus! Cruz credo! Perdemos! Gritou às adversárias na multidão. A escola de samba Viradouro acordou virada. A alegria contagia a todos (as) que participaram direta ou indiretamente do desfile da campeã. Se Jesus também ficou “virado” ou “alegre” com sua representação na avenida, não sei, “só sei que foi assim!”.
Para alguns o carnaval é a festa da tentação, Sodoma e Gomorra em cores, o Juízo Final. E, para tudo ficar ainda mais apocalíptico, o Coronavírus é o primeiro cavaleiro, o segundo é o mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue, febre amarela, febre zica e chikungunya (É tetra! É tetra! É tetra!) e o terceiro, temos uma série de candidaturas, arrisco a do folião pobre: “sem cordão de isolamento, sem receber ordem para desfilar tecnicamente perfeito, sem patrocínio, sem aparecer na tela da tv e vestindo à fantasia da invisibilidade social.” Danou-se! Isso é que é um inferno!
O carnaval é festa popular ou enlatada da mídia? Se for de latão, quero 3 por 10 reais, a grana encurtou. Fantasia de palhaço só se for à do Coringa, porque a da vida cotidiana de pagador (a) de impostos e de eleitor (a) não assusta e não é engraçada, além disso, o carnaval não é o ano inteiro; ou será?! “Olha o pesado!”. E, o (a) palhaço (a) quem é?! Qua, qua, qua !!!.
Chegou a Quaresma da política! Aleluia, dizem a classe política ( Ixi! Diz o eleitor (a), lá vem o calvário!). É hora de vestir-se de santidade, acabou à festa demoníaca. Os (as) candidatos (as) estão chegando fantasiados (as), com adereços, preços, cabos eleitorais, no maior bloco de arrasto do Brasil: “Mamãe eu quero mamar”, com o tradicional estandarte: “Não existe alma mais honesta e santa”. No entanto, o pecado da vaidade do pavão é capital: “o rabo é colorido e belo, mas no pé à tornozeleira eletrônica e os processos judiciais denunciam que nem tudo é beleza. Então, ao menor sinal de candidato (a), cantem apontando para o pé dele (a): “Você diz que ela é bela. Ela é bela, sim senhor (a). Porém poderia ser mais bela. Se ela tivesse o meu amor.” Quem canta seus males espanta! Amém!.
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"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope