segunda-feira, 27 de julho de 2020

Preparados (as) Para Voltar e Votar?



A curva da pandemia parece baixar enquanto que a curva do “pandemônio eleitoreiro” advinda do vírus “Fundu Eleitorali” (Fundo Eleitoral) começa a subir e infectar à população desavisada e/ou apaixonada. Pois é, a chama da “democracia eleitoreira” cresce e queima forte alguns bolsos das vestimentas de cidadãos (ãs) aptos (as) a votar na eleição que se aproxima.
Segundo estudos científicos, o grupo de maior incidência da doença, também conhecida como “Ceguitis-19 e Uins Bucadis” (Cegos-19 e Uns Bocados), são os cabos eleitoreiros. Fique atento aos sintomas iniciais: “cegueira seguida de amnésia; febre de amizades (voltam como amigos (as) a cada quatro anos); tosses constantes e o rosto avermelhado ao apresentar os (as) candidatos (as) e risos com abraços contínuos”.
Após contaminar e passadas algumas semanas surge o estágio mais avançado da doença: “retornam à sua casa trazendo ‘presentinhos’ que provocam uma pequena falta de ar, mas que aos poucos vai aumentando por conta das cestas básicas que vão tomando conta do ambiente. Em seguida, rompem 'manchas azuis com uns peixes' que os virologistas de campanhas chamam ‘cédulas de cem reais’ muito diferente da forma mais leve, cuja figura que aparece com ‘as manchas marrons é de uma onça’, denominada ‘cédulas de cinquenta reais’. Porém, os estudiosos alertam que nos dois casos é preciso um tratamento prévio com “Memóriaquina” assim que as visitas estranhas chegam, no entanto, ainda há uma ala de cientistas de campanhas cética na eficiência da medicação.
 Segundo a OGC (Olha a Grana Chegando), até que se desenvolva uma vacina, alguns protocolos devem ser seguidos sem histeria para voltar e votar:
 “Sair de casa sempre que o cabo eleitoreiro e os seus (suas) candidatos (as) forem fazer uma visitinha, distanciamento social não resolve. Caso não seja possível evitar, exija a retirada da máscara, não aquela, mas a que eles (as) usam nas campanhas eleitoreiras.
Ao receber a cesta básica (caso deseje), verifique se há álcool em gel, também observe a validade dos produtos, se estiverem com prazo vencido, procure às autoridades competentes e os órgãos fiscalizadores para denunciar, preservando sempre sua identidade, já que aqueles (as) que adentram sua residência geralmente coordenam ou influenciam nos setores públicos ou privados.
Por fim, observe se dentro da cesta básica existem os três produtos mais letais da doença: máscaras com o nome, foto e número dos (as) candidatos (as), cédulas de reais (geralmente estão contaminadas com o caixa dois e o fundo eleitoreiro e variam conforme o cargo político almejado) e o mais terrível de todos os itens, as fotografias dos (as) candidatos (as) sem máscaras, sorridentes e com efeitos de photoshop para tirar às rugas das alegrias das eleições passadas”.
Assim, tome muito cuidado com a “campanha eleitoreira” por intermédio dos seguintes vetores: "redes sociais, rádio, televisão, outdoor e do 'casa a casa à noite' (horário de maior contaminação)". Não esqueça também  dos (as) assintomáticos (as) que podem transmitir à enfermidade por meio de “simpatia” ou “antipatia” aos candidatos (as), suas opiniões são altamente contagiosas e "invisíveis".
Eleições chegando! “Voltar e votar” são dois lados da mesma moeda ou cédula da urna eletrônica ou funerária, que considera apenas os seus interesses pessoais e do manuseio ou não das mesmas. Se cuide e preserve-se dessas pessoas!

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- Diógenes de Sinope