Janelas,
olhos da casa, olhos da alma.
Debruçado nas lembranças de infância.
Terreiro, flores, poeira e pouso do pardal.
Bacurau nos trilhos, idas e vindas; constância.
Casa dos meus avós no Sítio Várzea Grande.
Aceno à mercê do vento, roupas no varal.
Alpendre de prosas, espreguiçadeira descansa.
Plantação de macaxeira, feijão verde e o milharal.
Rede estendida na sala, saco de estopa e balança.
Casa dos meus avós no Sítio Várzea Grande.
Candeeiro afugentava o escuro, luz celestial.
As seis horas, Ave Maria. Inhame e charque na janta.
Chapéu de palha, fogo de lenha e balaio no jirau.
Vestido florido, lenço de cabeça, alegria que encanta.
Casa dos meus avós no Sítio Várzea Grande.
Café na xícara, pão e bolacha sete capas adicional.
Radio de pilha, cantadores de viola na tarde mansa.
Respingo, banho de chuva, corrida de cavalo de pau.
Balanço na jaqueira, amor e carinho em abundância.
Casa dos meus avós no Sítio Várzea Grande.
Terreiro, flores, poeira e pouso do pardal.
Bacurau nos trilhos, idas e vindas; constância.
Casa dos meus avós no Sítio Várzea Grande.
Aceno à mercê do vento, roupas no varal.
Alpendre de prosas, espreguiçadeira descansa.
Plantação de macaxeira, feijão verde e o milharal.
Rede estendida na sala, saco de estopa e balança.
Casa dos meus avós no Sítio Várzea Grande.
Candeeiro afugentava o escuro, luz celestial.
As seis horas, Ave Maria. Inhame e charque na janta.
Chapéu de palha, fogo de lenha e balaio no jirau.
Vestido florido, lenço de cabeça, alegria que encanta.
Casa dos meus avós no Sítio Várzea Grande.
Café na xícara, pão e bolacha sete capas adicional.
Radio de pilha, cantadores de viola na tarde mansa.
Respingo, banho de chuva, corrida de cavalo de pau.
Balanço na jaqueira, amor e carinho em abundância.
Casa dos meus avós no Sítio Várzea Grande.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"Não me tires o que não me podes dar!... Deixa-me ao meu sol."
- Diógenes de Sinope