O domingo de sangue e dia D nos Estados Unidos foi de nove as
três da manhã com transmissão da Rede Globo. Na imprensa brasileira, “ditadura”
é disfarça de “exclusividade nas transmissões”, pois é, a Rede Globo é a maior
“opositora” das copas que “los hermanos argentinos” são os vencedores; corta!
Na Copa do Catar (2022) e na Copa América (2024), as imagens
da cerimônia de premiação da Seleção da Argentina de Futebol, pluft! Sumiram! Censura?
Não! “Direito exclusivo de transmissão”. Amarelou de novo! E a cor azul celeste
da alegria ficou manchada pela intolerância, e no caso da Rede Globo, nódoa da “impaciência
com a alegria alheia” apagando às imagens e o áudio.
Corta! E, cortou! Ouvidos, olhos, corações, felicidade e
respeito pelos argentinos residentes no Brasil que não puderam assistir na
integra a festividade de premiação da sua seleção de futebol campeã. Xenofobia?
Não! “Direito exclusivo de transmissão”.
Na Copa do Mundo do Catar (2022), a homenagem ao narrador
Galvão Bueno, hoje, “BET brasileiro” teve uma importância fenomenal à época.
Corta! E lá se foi o som e imagem do Catar, mas vai te catar, Galvão, narrador
de casa de aposta que é motivo de criação de CPI no senado acerca de
manipulação de resultado de jogos de futebol. Viu o que dá manipular? Até
Paquetá da Seleção Brasileira de Futebol (a amarelinha) está sendo convocado
pela CPI, espero que faça um golaço nas respostas dadas no seu depoimento.
Já os “hermanos” são um caso de polícia, porque invadiram o
estádio para gritar e torcer, enquanto o amarelo da Rede Globo entrava sem
ingresso pelo enfrentamento à segurança e saía do torneio de seleções da
América com cobranças de pênaltis horrorosas. Assim, me diz a cor da camisa da
sua seleção, que digo quem é você; amarelo!
No domingo, dia D da Copa América (2024), domingo de Di
Maria, do D da sua “despedida” da Seleção Argentina de Futebol, o barulho em
Buenos Aires inexistia, era tarde da noite, os argentinos optaram pela calma do
sono. Sob o olhar da Rede Globo tudo era silêncio, se quer ouvia algo
ensurdecedor, mesmo após o gol de Lautaro Martínez (El Toro) dando a vitória a
Argentina na prorrogação; corta! Som e euforia apenas dos amarelinhos da
Colômbia e dos meios abrasileirados ressentidos, aí sim, a zoeira se fez mais
amarela, sem distinção e ao vivo e a cores.
Lamentável a forma de
manipulação do áudio e imagem na transmissão do jogo entre Argentina e
Colômbia. Mas é a liberdade de mostrar o que se quer, e não ser equânime como o
projetil que não escolheu em quem iria acertar, se a orelha de Donald Trump ou
outro alvo, apenas seguiu a trajetória escolhida pelo franco atirador. Mais um
tiro no pé, na orelha, ou sei lá em qual parte da vida do telespectador que
optou pela “La Albiceleste”. Só sei que foi assim: “certeiro no alvo e nada de
raspão”.
No entanto, os 16 títulos da Copa América e o 22 estampado na
camisa azul celeste, denunciaram a Rede Globo nas suas transmissões. Apesar de
tornar mais uma vez o êxito dos “hermanos” menor, a história e o tempo
revelarão a verdade como cantos felizes iguais os festejos das “hichadas
argentinas” celebrando sua seleção em campo. E se a conquista da Copa do Mundo
de 1994 pelo Brasil mostrou um amarelo ouro dominical, o sete a um na derrota para
a Seleção Alemã de Futebol, e também o título perdido para a Seleção da
Argentina de Futebol na Copa América de 2021, ambos os desastres no Maracanã, apresentaram
um amarelo claro de vergonha no rosto e no sorriso, difícil de apagar e sem
possibilidade de cortar; corta! Não dá!